Eu, particularmente, sou muito Família. Faço tudo que puder para ajudar meus pais, irmãos, primos e tios, afinal, é sangue do meu sangue!
Obviamente não existe família perfeita, temos nossas discussões, impasses, discordâncias, mas independentemente disso são minha família e os quero bem.
É na família onde aprendemos a nos relacionar, criamos os primeiros vínculos e começamos a desenvolver nossa personalidade.
Apesar dos “casos de família”, os laços costumam ser fortes e por esse motivo, é normal nos tornarmos defensores e cuidadores de nossos familiares.
Mas, existe um momento em que todos nós precisamos traçar nossos próprios caminhos, fazendo escolhas e assumindo responsabilidades individuais.
É óbvio que um filho nunca deixa de ser filho e um irmão nunca deixa de ser irmão, uma vez família sempre família, e se um precisar, o outro deve estar pronto para ajudar, não é mesmo?
O problema é quando a família torna-se rígida, relacionando-se sempre da mesma maneira, não se permitindo mudanças, transformações, evolução. Isso é o que chamamos de disfuncionalidade.
Nesse contexto disfuncional, a comunicação familiar fica bloqueada impedindo o crescimento e amadurecimento de um ou mais membros da família.
Isso ocorre com a mãe que não quer deixar o filho sair de casa, morar sozinho ou longe dela porque acha que não pode viver sem ele e por isso acaba minando a confiança do filho, fazendo-o acreditar que se sair de casa, estará prejudicando sua mãe gravemente.
O mesmo ocorre no sentido inverso, quando o filho insiste em depender a vida toda da sua família, se negando a assumir responsabilidades e sobrecarregando seus pais porque contraiu uma espécie de síndrome de Peter Pan, tornando-se o homem ou mulher que “nunca cresce”.
É o caso da irmã mais velha que sempre cuidou dos irmãos e continua se sentindo responsável por eles, resolvendo seus conflitos e arcando com suas despesas financeiras até mesmo depois que atingiram a fase adulta.
A filha que, mesmo depois de casada, ainda continua dependendo da mãe para tomar decisões ou a mãe que insiste em controlar a vida da filha mesmo sendo ela adulta casada e mãe também.
É um círculo vicioso difícil de quebrar porque geralmente a pessoa que se encontra nessa situação é motivada por ganhos secundários ou sentimentos como culpa e medo.
O primeiro passo para resolver essa questão e parar de assumir os problemas da sua família como se fossem seus e tomar consciência de que fazer isso não é saudável.
Para algumas pessoas, ler esse artigo será suficiente para iniciar um processo de mudança e se libertar das “amarras familiares”, mas para outras pode ser necessário consultar um terapeuta para descobrir os padrões inconscientes que lhe impedem de cortar o cordão umbilical com sua família.
O terapeuta a ajudará a ter uma visão mais ampla da situação e começar a impor limites a si mesmo e aos seus familiares no que tange a transferir e assumir responsabilidades.
Uma ênfase especial para a palavra LIMITE. Isso vai criar um novo equilíbrio na família. Pode parecer doloroso no início, gerar sensações de medo, culpa e ansiedade, mas os benefícios dessa mudança serão vistos logo depois.
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Artigo produzido por Hipnose na Prática
Referência Bibliográfica: Livre a reflexão
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